TANGERINE

Filmado inteiramente com Iphones 5S. O verdadeiro brilho e relevância de TANGERINE reside no facto de serem atrizes transexuais a interpretar personagens transexuais. Uma prostituta transgénero de Los Angeles (EUA) volta à liberdade depois de quase um mês na prisão. Acidentalmente, a sua melhor amiga conta-lhe que o namorado e proxeneta que ela deixou para trás anda a traí-la com uma mulher cisgénero (cuja expressão de género corresponde ao sexo que lhe foi atribuído à nascença). E parte à procura de ambos. É esta a história da comédia de Sean Baker, realizador que no passado co-criou para televisão a personagem Greg the Bunny, um fantoche de mão, e assinou filmes como Starlet. Rodou Tangerine exclusivamente com três iPhones. Kitana Kiki Rodriguez e Mya Taylor, as protagonistas, foram alvo de uma campanha para serem as primeiras mulheres abertamente transgénero a serem nomeadas para Óscares das categorias de representação, mas o filme ficou-se pelas nomeações e prémios noutras cerimónias e festivais como os Independent Spirit Awards

Sundance Film Festival 2015: Nomeado para o prémio “Audience Award” Palm Springs International Film Festival 2015: Prémio “Director to Watch” (Sean Baker) Independant Spirit Awards 2015: Nomeado para 4 prémios e vencedor do prémio de Melhor Actriz Secundária (Mya Taylor) “Havendo um bom argumento, bons actores e imaginação a encontrar soluções visuais, fica aqui demonstrado como se consegue fazer de forma económica um filme capaz de ganhar prémios e elogios por onde vai passando.” NUNO MARKL